Números do IPEA apontam para inflação de famílias mais pobres em relação às mais ricas nos últimos dois meses

Alta nos medicamentos puxa o crescimento, seguido pelo aumento nas tarifas de energia elétrica no mês de maio

De acordo com o indicador Inflação por Faixa de Renda, que foi divulgado ontem, segunda-feira, dia 14, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), a inflação das famílias mais pobres é maior que a das famílias com renda maior pelo segundo mês consecutivo. O índice demonstra que os preços para os mais pobres também é maior quando verificado o acumulado dos últimos 12 meses.
 

No mês passado, a taxa maior de inflação foi verificado nas famílias de renda muito baixa (menor que R$ 1.650,50), quando registrou-se alta de 0,92% contra a variação de 0,49% das famílias com a renda maior (acima de R$ 16.509,66). Também foi detectada uma alta considerável nas famílias de renda baixa, com vencimentos entre 1.650,50 e R$ 2.471,09 (0,88%), e nas famílias de renda média baixa, com vencimentos entre R$ 2.471,09 e R$ 4.127,41 de renda domiciliar (0,86%).
 

“As famílias de renda mais baixa têm inflação maior pelo segundo mês seguido. Só que por motivos diferentes. Em abril, o foco foi medicamentos. E em maio o foco foi energia elétrica”, explica a economista Maria Andréia Parente, técnica do Ipea responsável pela pesquisa.

 

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